Nada de hesitações. Diatribar se necessário, dissecar se existir vontade. Sem medo de entropias. Há frases que indispõem emblemas, mais do que goleadas. Há bandeiras que se assustam com resultados insensíveis à cortina e suas alavancas. Há jogadores que a sua leveza é apenas um dos modos de descansar. Há treinadores que o seu peso é demasiado em cima dos nervos da bancada. Há árbitros que aprendem rapidamente o sopro do sistema. Há comissões e conselhos que não abanam com as entradas feias dos Dirigentes, a não ser a parte das comissões e conselhos que esses Dirigentes representam. Há associações imbecis que se mantêm exactas e imitadoras. Há delegados que se colocarem datas num jogo e na sua arbitragem, verão que estranhamente, por vezes, o jogo surge depois da arbitragem. Há magistrados que se utilizarem o ouvido certo, as manobras de propaganda do outro lado da linha ficam a descoberto. Há jornalistas que vivem daquilo que não viram no relvado. Há comentadores míopes que só enxergam o meio campo atacante.
Nenhum adepto é tão lúcido como aquele que quer piorar este ambiente, colocar barreiras às suas infames intenções e considerar mais perigosa a Liga que quer ser Federação. É tempo de descobrir a fenda na verdade onde ela se quebrou, acumulando a podridão.
Ó Lei onde estás tu?
